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domingo, 15 de julho de 2018

COPA 2018: Allez les bleus!


No primeiro tempo, só deu Croácia. A França parecia meio acuada (ou em estratégia de cansar o já cansado adversário) e não conseguia armar suas jogadas frente aos croatas famintos. Acontece que essa mesma fome, deu a vitória parcial aos franceses, considerando que, o primeiro gol foi contra, o segundo foi um golaço e o terceiro foi um pênalti de vídeo.

No segundo tempo, a França acordou e fez logo dois gols pra colocar a mão na taça. Até que o bom goleiro Lloris resolveu colocar os croatas de volta ao jogo com um erro de soberba. Aliás... quanto erro bobo numa final! É gol contra, mão na área, goleiro tentando driblar e tomando gol... Seria nervosismo? Ou um questionamento sobre a real qualidade dessa Copa? Mesmo se tirássemos esses erros, a França levava o bicampeonato por 2 a 1.

À Croácia fica a excelente campanha, a raça, a vontade, o controle, o incrível preparo físico e a presença das mulheres em papéis políticos não só no futebol mas como uma presidente digna que não gasta dinheiro público. Enquanto a França, além da Copa, mostrou para o mundo um futebol eficiente e IMIGRANTE.


Muito foi ensinado nessa copa... que não há favorito, que não há fronteiras, que o futebol é mais do que um monte de homem correndo atrás de um bola. Vamos ver como será no Qatar... uma Copa com muito mais problema político internacional e que deverá ser no fim do ano por conta do clima. Ao Brasil (que deve ter ficado em 6º por pontuação), resta iniciar o novo ciclo de quatro anos, revendo sua atitude dentro e fora de campo.

sábado, 14 de julho de 2018

COPA 2018: Merecido.

Venhamos e convenhamos: a disputa do terceiro lugar na Copa do Mundo é um jogo desnecessário. Era melhor definir as posições por pontos ao invés de fazer um jogo caça-níqueis onde a maior parte dos jogadores não quer se machucar porque estão próximos ao início de suas temporadas nos clubes.

Dito isto...


A Inglaterra veio com um time misto com o objetivo de colocar todos os jogadores da delegação para participar do evento. Kane queria a artilharia (e deixar de ser um engodo), mas os ingleses ficaram sem a maioria de suas estratégias: só sobraram os zagueiros. Já a Bélgica não quis saber: seu objetivo era fazer a melhor campanha da história e merecidamente levaram o bronze. Os belgas, na verdade, merceiam mesmo era ter chegado à final, mas os cruzamentos não permitiram. O futebol que eles jogaram foi - talvez - o mais bonito de toda a competição. Devem fechar como a seleção de melhor ataque e saldo de gols.

Vale dizer que o ex-jogador francês Thierry Henry fez parte da delegação belga. Uma de suas funções era levar a motivação e a vontade de ser campeão. Foi assim que a Bélgica entrou nessa disputa de terceiro lugar. No fim, Henry abraçou todos os jogadores com um largo sorriso no rosto, parabenizando-os pela importante conquista histórica! Campeões.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

COPA 2018: Incansáveis!


Dois jogos decisivos com empate, prorrogação e penalidades cansaram a Croácia. Era possível ver seus jogadores pesados em campo. E tomando um gol de falta da Inglaterra aos 5 minutos do primeiro tempo, fez os croatas correrem atrás do resultado, esbarrando na eficiente marcação inglesa. Isso ficou tão visível que os próprios ingleses reduziram o ritmo e pareciam levar o jogo em banho maria. Mas só bastou um intervalo de 15 minutos para a Croácia voltar com tudo. Chegaram ao empate e passaram a pressionar. Resultado: mais uma prorrogação e a Croácia jogou um jogo a mais do que todo mundo! Fez diferença isso? NÃO! Os croatas partiram pra virada, deixando os ingleses sem meio de campo, bem mais cansados do que eles e completamente atônitos! Não há bolão vencedor nesta copa!

França e Croácia revivem a semifinal de 20 anos atrás quando a França levou seu primeiro campeonato mundial. A chance de levar o segundo é absurda porque é franca favorita. O problema é que não dá pra duvidar de nada que venha desses incansáveis guerreiros croatas! Para Bélgica e Inglaterra só resta um jogo pelo terceiro lugar que todo mundo espera que seja mais animado do que o jogo de classificados da primeira fase entre essas duas seleções.
PS.: Mick Jagger disse que não estava torcendo pra ninguém, mas hoje postou a favor da Inglaterra!

terça-feira, 10 de julho de 2018

COPA 2018: Por um lance

Eu disse que ia ser um dos (ou O) jogo da Copa.


A primeira falta foi aos 16 minutos! Jogo na bola! A Bélgica dominou o primeiro tempo de forma aguda e parou em Lloris, mas a França também mostrou suas garras e fez Cortouis trabalhar. No intervalo, os franceses consertaram o posicionamento e entraram de outra forma (acordaram o Mbappé), se fecharam e conseguindo um gol em bola parada. Qualquer um que vencesse estaria bom e os franceses eram até favoritos, mas, por merecimento, os belgas deveriam levar pelo futebol, pela campanha e pela geração. Mas o futebol precisa de gols e a pontaria não estava boa hoje.

Agora é partir pro bicampeonato.

sábado, 7 de julho de 2018

COPA 2018: Só pode haver um


A superioridade inglesa era óbvia e foi notória. Ao analisarmos o percurso da Suécia até aqui, só poderíamos imaginar que os suecos levariam essa se algo ajudasse. Veja: na primeira fase, ganharam da Coréia com um pênalti de vídeo, perderam da Alemanha e só ganharam de um México já classificado porque teve um gol contra que desnorteou os mexicanos; e, nas oitavas, só ganhou da Suíça porque o chute sueco desviou no zagueiro suíço. Já o conjunto da Inglaterra não foi muito testado durante a primeira fase, mas mostrou uma consistência estratégica de marcação, bom goleiro, contra ataques rápidos e um atacante fatal (entendeu, Brasil?). Aliás, são tão parecidos com a Bélgica (que ganharam dos ingleses na primeira fase por 1 gol somente) que não me supreenderia se houvesse um reencontro na final.


A ex-União Soviética e a ex-Iugoslávia fizeram uma das maiores peladas dessa Copa. Apresentaram um futebol que não se esperaria em uma quartas-de-final. A Croácia sempre foi melhor e favorita, chegando a apresentar um futebol melhor em alguns momentos. A Rússia sempre foi a franco atiradora que jogava com o coração de anfitriã, sendo dessa forma que chegou ao empate na prorrogação. Ambas já haviam passado por penalidades nas oitavas, então mostraram um futebol mais cansado e cansativo. Mas vale dizer que os russos fizeram uma participação incrível com Cheryshev marcando três gols belíssimos e a eliminação da Espanha. A classificação croata era esperada, mas sua continuidade dependerá de descanso e de seus talentos assumirem a responsabilidade.

Inglaterra vs. Croácia é o caminho mais difícil para os ingleses após a saída dos espanhóis. A diferença do que vem sendo apresentado pelos dois lados do chaveamento nessa copa, me faz dizer que a saída do Brasil foi um erro de planejamento ao não ter se permitido passar em segundo lugar no grupo.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

COPA 2018: Supremacia do amadurecimento europeu


No primeiro tempo, o jogo foi dividido em três partes: um terço de bom jogo, aberto e disputado com as duas equipes reconhecendo o terreno; outro terço, chato, mais pegado e nervoso; e o terço final com a França assumindo sua postura dominante no jogo. O segundo tempo foi um mistura dos dois terços finais anteriores, com um Uruguai nervoso e uma França mandando. É muito ruim quando um frango (ou um desvio como no jogo entre Suécia e Suíça) decide o jogo... sim, já estava 1 a 0 para os franceses, mas quebra o ritmo, o clima.. entra o fator pena, o desespero. Uruguai chegou às quartas sem ser derrotado, com apenas um gol sofrido e apenas um cartão amarelo. Ver seu jogador chorando com a bola rolando foi de cortar o coração. No entanto, os franceses mereceram por toda a campanha e bom futebol (grandes chances de ser campeã).



Hazard fez o que Neymar não fez (driblou com eficiência e ganhou todas de seu marcador). Cortouis fez o que Alisson não fez (defesas confiantes). De Bruyne fez o que Philippe Coutinho não fez (levou o time pra frente). Lukaku fez o que Gabriel Jesus não fez (segurou a zaga por imposição de qualidade). Fernandinho fez o que Casemiro não fez (um gol contra que tão ruim quanto um frango). A Bélgica foi eficiente na marcação e fatal no contra ataque, enquanto o Brasil foi perdendo chances de forma quase desordenada (não temos jogada de linha de fundo, todos os jogadores centralizam). Não jogamos mal, mas emocionalmente...

E assim caem os dois sulamericanos, mostrando a supremacia europeia que já falei antes: só sobrou seleção da Europa. É mais do que dinheiro e jogadores de qualidade. É um amadurecimento emocional que passa MUITO longe deste continente. Talento, raça e coração não vencem mais.

A semifinal entre França e Bélgica deverá ser o grande jogo desta Copa. Talvez maior do que a final. Melhores jogadores, melhores esquemas táticos... Mas as (bem) pequenas falhas na defesa que os belgas apresentam podem ser aproveitados pelos franceses.

terça-feira, 3 de julho de 2018

COPA 2018: Disputa nos limites


Suécia e Suíça fizeram uma oitava de final improvável, porém bem interessante. Duas escolas de marcação forte, tendo que mostrar suas habilidades de ataque em um jogo bacana e equilibrado. Só um pezinho mesmo poderia desviar o placar para qualquer um dos lados. A vitória sueca é bem significativa: deixa o ídolo Ibrahimovic meio calado ao colocar novamente a seleção nas quartas com um futebol estratégico e jogadores com algumas qualidades.


Catimba e cera. Duas coisas que eu detesto no futebol, mas foi o que mais teve no jogo elétrico entre Colômbia e Inglaterra. Os ingleses foram melhores contra os colombianos, que jogaram de forma desordenada, buscando o tempo todo desconcentrar agressivamente o jogo. O empate no último minuto do tempo regulamentar acabou sendo o correto por raça e determinação. O juiz quase se perdeu num jogo que ninguém foi exatamente merecedor. Na prorrogação, a Colômbia veio melhor porque a Inglaterra sentiu o golpe do gol de empate nos acréscimos. Só que nos pênaltis...

Bom, agora é Suécia vs. Inglaterra nas quartas de uma Copa que mostra uma supremacia europeia. Entendam: dos oito times que seguem, seis são europeus e dois são sulamericanos. E o chaveamento faz com que só exista a possibilidade de um sulamericano chegar a final contra um europeu garantido. Além disso, das oito que seguem quatro seleções já foram campeãs, sendo que três delas disputam uma única vaga na final. As surpresas tem vindo nos últimos minutos, então, aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

COPA 2018: Evolução e involução


Já venho falando que jogar contra o México é sempre difícil, mas parece que todos os narradores e comentaristas acharam que ia ser fácil. Talvez por causa do 3 a 0 para Suécia (esquecendo que eles venceram os alemães na estreia), mas é muita ingenuidade da nossa imprensa ficar dizendo que os mexicanos fizeram esse jogo ficar duro. Eles SEMPRE fizeram isso. Ao adiantar a marcação, eles mostraram o quanto nossos jogadores são previsíveis e deixou bem claro que ignora o nosso pífio atacante (nem vem com o papo de importância tática). Acontece que o William resolveu jogar tudo que não jogou na primeira fase, inclusive, melhor do que o Philippe Coutinho. Acho até que isso desnorteou os mexicanos que acabaram se preocupando com o lado esquerdo, enquanto William fazia um salseiro do lado direito. A defesa do Brasil teve bastante dificuldade de sair com a bola, mas ficou bem fechada e Alisson quase não trabalhou. Sim, houve uma evolução e esperemos que assim continue.


A certeza da vitória belga foi bem diferente do que se imaginava. Apresentando um jogo burocrático (como os alemães) e sem objetividade (como os espanhóis), a Bélgica mostrou todas as suas deficiências na hora errada. O Japão veio com a estratégia bem semelhante à da Rússia (e do México) de marcação em cima e contra ataque veloz, abrindo a defesa belga e assustando a "geração de ouro", que se perdeu em sua soberba. A diferença se fez no condicionamento físico e na experiência internacional, com uma virada no ÚLTIMO LANCE de jogo.

Olha... Brasil vs. Bélgica era as quartas que se esperava como parte do caminho difícil ao hexa. Porém... como a comissão técnica do Brasil é bem informada, todas as falhas que a Bélgica (melhor seleção em pontos e gols) apresentou hoje serão estudadas e exploradas. Jogo é jogo, mas depois desse contra os japoneses, acho que o jogo contra o México foi mais difícil. Veremos.

domingo, 1 de julho de 2018

COPA 2018: Equilíbrio para penalidades


A Rússia chegou à essa Copa somente como a anfitriã que iria passar da primeira fase com dificuldade. A Espanha sempre favorita depois da campanha vencedora de 2010 e o futebol refinado de seus jogadores. E daí? Futebol é futebol, meus amigos. Num jogo de ataque contra defesa, não adianta dominar sem objetividade: somente os russos fizeram gols nos mais de 120 minutos de jogo (o gol espanhol foi contra e o goleiro russo fez somente 1 defesa). Com uma ideologia de jogo bem amarrada e seus jogadores dando a alma como franco atiradores, a Rússia entrou pra fazer história. E fez. Não há bolão que aguente!


Mais um jogo com prorrogação. Dessa vez sem um dominante, mas com duas estratégias que se anularam e gols meio que sem querer. O jogo teve uma intensidade menor, porém lances mais interessantes da Croácia. A Dinamarca fez um jogo pra segurar ímpetos e condicionamento físico em contra ataques pontuais. O goleiro Schmeichel bem que tentou, mas são nesses momentos que vimos as diferenças de qualidade (e atitude) entre as duas seleções.

Rússia vs, Croácia será uma quarta de final bem improvável e nada previsível. Tecnicamente a Croácia é superior, mas a Rússia tirou a Espanha e vem com uma confiança insuperável.

sábado, 30 de junho de 2018

COPA 2018: Coletivos versus Indivíduos

Começaram as oitavas e duas coisas são importantes: (1) todas as seleções vão jogar mais abertas porque só importa a vitória; e (2) os cartões farão diferença para as quartas e haverá mudanças.

Dito isso...


Que jogo! A confusa Argentina veio pra jogar de igual para igual com a toda poderosa França, mas Mbappé DESTRUIU o jogo. Os argentinos contavam apenas com talentos individuais que estavam nervosos, ansiosos e ainda foram bem marcados por uma organização coletiva francesa que deve levá-la às cabeças. Foi também um jogo de gerações: um velha Argentina que deve/precisa começar uma renovação técnica (tchau Messi) contra uma França que vem fazendo a passagem dentro e fora de campo.


Outro bom jogo onde o coletivo se mostrou superior às individualidades. Longe de Portugal ser bagunçado como os argentinos, mas é visível sua dependência de Cristiano Ronaldo. Mesmo com bons jogadores como Quaresma e William Carvalho, os portugueses dominaram grande parte do jogo, porém, não conseguiram encontrar uma brecha na excelente marcação uruguaia. E essa foi a proposta do Uruguai: fechar perfeitamente a defesa e qualquer ação mais perigosa de CR7 (será que deu tchau?), partindo para o contra ataque com a força de Suarez e Cavani, que foi o personagem desse jogo com dois golaços.

Agora é França vs. Uruguai, dois bons coletivos sendo um mais ofensivo e outro mais defensivo. Acho os franceses superiores como um todo, mas precisam se precaver dos contra ataques uruguaios (Cavani precisa se recuperar).

quinta-feira, 28 de junho de 2018

COPA 2018: Critérios estratégicos


Times reservas para Inglaterra e Bélgica. O jogo de compadres só ficou bom enquanto esses reservas estiveram com vontade de mostrar serviço... o que durou 30 minutos. Quando os belgas chegaram ao gol - porque jogaram melhor -, os ingleses tentaram mais. No entanto, ficou claro o ritmo mais lento e descompromissado. No outro jogo, Tunísia e Panamá querendo uma despedida honrosa. Os tunisianos são melhores, mas estavam abatidos com o número de lesões e os resultados negativos. Já os panamenhos estavam com a corda toda depois de terem feito o primeiro gol em Copas e vieram para a primeira vitória. Venceu a habilidade.


Não pude ver os jogos da manhã, pois estava trabalhando, mas soube que foram emoções até os últimos minutos, com o Japão perdendo da Polônia, mas avançando na competição por causa do número de cartões como critério de desempate com Senegal, que perdeu da classificada Colômbia. Sinceramente acho que cartões não deveriam ser critério de desempate, pois são uma medida disciplinar e não técnica... mas é isso. O problema é que tanto Japão quanto Senegal ficaram de olho no placar e deixaram de jogar por causa disso. Azar dos senegaleses que não conseguiram recuperar a tempo.

Esses dois grupos se cruzam: Bélgica encara o Japão, num jogo que deve ser muito tranquilo para os diabos vermelhos (se eu fosse belga, já estaria preocupado com as quartas, vide abaixo); e os ingleses encaram um jogo bem difícil com os colombianos, sem qualquer previsão.

Agora com todas as oitavas definidas, vale dizer que o chaveamento do lado do Brasil é muito, mas MUITO mais difícil do que o da Espanha. Compare:
  • No lado do Brasil, pegamos agora o México. Se passarmos, teremos certamente a Bélgica nas quartas. Na semi, pode ter Uruguai, Portugal, França ou Argentina!
  • No lado da Espanha tem: Rússia, Croácia, Dinamarca, Suécia, Suíça, Inglaterra e Colômbia.
Com isso, caso Espanha e Inglaterra saiam no meio do caminho, teremos uma final com pelo menos uma seleção que nunca venceu uma Copa do Mundo.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

COPA 2018: Aos trancos e barrancos

Aos trancos e barrancos conseguimos a primeira vaga no grupo. Com um futebol bem mediano e previsível, o Brasil conseguiu vencer a boa Sérvia e eliminá-la. Não foi fácil porque os sérvios mantiveram sua marcação adiantada e, cientes de nossas principais jogadas, deixaram os brasileiros em constante pressão.

É claro que a saída de um jogador como o Marcelo é prejudicial, mas Felipe Luís é um bom jogador que pode trazer mais consistência à defesa brasileira, liberando espaço para o meio de campo atuar. Pelo menos pelo lado esquerdo, porque pelo lado direito temos que testar ou o Fred ou o Taison, porque o William errou 90% do que tentou no primeiro tempo! Não sei se o Renato Augusto tem a condição de assumir essa posição porque ele é reserva do craque Philippe Coutinho, que mais uma vez foi responsável por um gol, dessa vez, como assistente. No segundo tempo, com um Gabriel Jesus nulo e um meio de campo morno, demos espaço pra Sérvia chegar e o jogo endureceu. A saída de Paulinho para a entrada de Fernandinho deu um pouco mais de consistência à Seleção e chegamos ao segundo gol que derrubou os sérvios.

No outro jogo, a Costa Rica não veio pra ser saco de pancada e fez jogo duro contra a Suíça. O bom Campbell (que infelizmente começou como reserva na competição por condicionamento físico) abriu as brechas no ferrolho e o empate foi bem merecido. Na verdade, os costarriquenhos mereciam a vitória, pois foram mais agudos e interessados.


Que vergonha... com um futebol medíocre desde o início da competição, a Alemanha foi derrotada e eliminada (ficou em ÚLTIMO no grupo) pela Coréia do Sul em um jogo que não mostrou brio ou vontade (algo que falei que já estava faltando). Nem os titulares estavam presentes o tempo todo! Somente quando o bicho começou a pegar é que a pressão aumentou. Enquanto isso, os coreanos entraram com a estratégia do contra ataque bem definida e levaram os pontos.

No jogo quente entre México e Suécia, os suecos surpreenderam. Mais organizados e determinados chegaram a uma vitória significativa contra os mexicanos nervosos, assustados e perdidos após os gols. Mas o jogo foi bom, lá e cá. O México mostrou suas fragilidades e a Suécia mostrou suas forças para as oitavas.

Com isso, temos o México pela frente... ai ai... Uma das seleções americanas mais difíceis independente da competição. Estão jogando muito bem e, mesmo tendo perdido a última partida, acho que virá pra derrubar outro campeão Mundial. Confesso que eu preferia pegar a Suécia. Temos história positiva contra eles em 1994 e acho que nosso futebol sairia em vantagem. Mas eles agora pegarão a Suíça, num jogo que deve ser pegado e totalmente imprevisível. Como o nosso.
Ainda sobre Alemanha... aguardem, porque, depois de uma queda, eles costumam vir melhores.

terça-feira, 26 de junho de 2018

COPA 2018: Tá frio, tá quente!


Tinha esquecido que a Austrália ainda tinha chances de classificação e acabei dando mais atenção para o sonolento jogo entre França e Dinamarca. Sobre esse jogo, só vale dizer que a seleção francesa mostrou um pouco mais de disposição, mesmo com uma equipe mexida, porque os dinamarqueses, ao saberem do segundo gol peruano, literalmente pararam de jogar e a torcida começou a vaiar o primeiro empate sem gols da Copa. Enquanto isso, o Peru entrou com brio, querendo mostrar que podia ter feito mais e, mesmo desclassificados, dominaram as ações do jogo e os australianos pouco fizeram para virar e conseguir a vaga.



Não dá pra só cercar uma seleção como a Argentina. Não dá pra duvidar de uma seleção desorganizada se for a Argentina com Messi. A Nigéria fez um excelente jogo, mas não matou quando tinha que matar. Achou que fosse só capaz de controlar e acabou derrotada. No outro jogo, a Islândia mostrou que atingiu suas limitações quando fez pouco frente aos reservas da Croácia.

E, por mais incrível que pareça, os dois grupos fecharam mais ou menos como esperado: as duas europeias no C e Argentina e Croácia no D. O "mais ou menos" fica por conta do drama argentino que quebrou as apostas ao fazer a seleção passar na segunda vaga com sofrimento. E agora... França e Argentina nas oitavas! Sei que agora é outro campeonato e os argentinos se reuniram, mas vencer os franceses vai precisar de muito mais! A outra oitava tem Croácia e Dinamarca, com os croatas levando vantagem no talento.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

COPA 2018: Resultados esperados


A decisão do grupo A terminou como o esperado. A Rússia mostrou toda sua fragilidade contra um Uruguai em crescimento e perdeu a partida, ficando em segundo no grupo (e trazendo novamente a desconfiança pré-Copa). Enquanto isso, Arábia Saudita e Egito iam morrendo abraçados num bom empate, quando os árabes fizeram um gol nos acréscimos... aliás, algo bem frequente nessa Copa. A decepção egípcia fica por conta do próprio Sallah que perdeu um gol na cara do gol e iludiu o mundo. Vale registrar a história do goleiro egípcio El-Hadary, tornando-se o jogador mais velho em uma Copa (45 anos) com uma belíssima defesa de pênalti.


Já no grupo B, Portugal e Irã era o jogo principal, mas teve a Espanha fazendo bobagem contra Marrocos e deixando os dois jogos animados. Nunca teve tanto VAR!!! Teve dois pênaltis de VAR, um que o CR7 perdeu e outro que empatou o jogo e colocou o Irã de volta ao jogo... Teve marroquino botando bola na trave num jogo chato de domínio espanhol, mas empatado com gol de letra e VAR... No fim o resultado esperado: as seleções ibéricas passaram. Precisa ser dito que Irã e Marrocos saem da Copa de cabeça erguida. Fizeram jogos ótimos botando fogo no grupo.

Definidas as primeiras oitavas de final: o Uruguai pega Portugal, enquanto a Espanha pega a Rússia. A disputa do B era mais importante porque todos queriam fugir do Uruguai e pegar a irregular Rússia. Com isso, a Espanha ganha uma vantagem para chegar nas quartas, porém... precisa tomar cuidado porque anda vacilando bastante. Agora... Uruguai e Portugal vai ser um jogaço com qualquer resultado possível!

domingo, 24 de junho de 2018

COPA 2018: Maiúsculos


No primeiro tempo, 1 gol a cada 9 minutos. No segundo tempo, foi só administrar. Acho que nem o mais otimista arriscaria esse placar, Mas a vitória da Inglaterra contra os estreantes panamenhos sempre foi dada como certa. E os ingleses mostraram um futebol consistente com jogadas interessantes (e Kane fazendo hat trick). A questão é que eles ainda não foram devidamente testados contra uma seleção à altura. Isso só vai acontecer na última rodada, quando pegarão a Bélgica na disputa pela liderança do grupo (estão empatadas em tudo, menos nos cartões). Pena que será um "jogo de compadres", porque seria o jogo onde veríamos as duas seleções mostrando onde podem chegar.

Ao Panamá resta a comemoração de sua primeira participação (e seu primeiro gol) em Copas. Daqui a quatro anos, teremos uma copa com 48 seleções e os panamenhos terão mais chance - e por que não experiência? - dentro da competição. O último jogo contra a Tunísia é o "de honra", mas os tunisianos tem mais futebol.


A segunda rodada do grupo H acabou invertida quando Colômbia e Polônia, consideradas favoritas, perderam seus jogos para Japão e Senegal, respectivamente. Enquanto os vencedores se enfrentaram em um jogo bom e equilibrado que acabou num empate (e a classificação dependendo deles mesmos), os derrotados fizeram um jogo nervoso e pegado, mas muito bom. Os colombianos mostraram que a derrota inicial foi uma acaso da expulsão, pois dominaram a partida e ganharam uma sobrevida na competição. Os poloneses se tornaram a primeira seleção europeia e primeira cabeça-de-chave a se despedir dessa Copa.

Segunda rodada fechada com a Argentina acabando com todas as apostas que foram feitas (além da inversão no grupo H) e nenhum zero a zero (amén!). Os juízes continuam mal posicionados em campo e o árbitro de vídeo começou a mostrar que ainda tem muito a resolver. Deveria ter sido testado em outras competições antes de chegar na Copa. Os prognósticos são que uma nova seleção deverá ser campeã do mundo, pois as que já possuem título estão irregulares. É possível que agora, na última rodada, consigamos a ter uma ideia de quem despontará. Lembrando que os jogos de cada grupo são ao mesmo tempo, vou sugerir qual ver:

  • GRUPO A: Uruguai e Rússia disputam a liderança. (segunda-feira)
  • GRUPO B: Portugal e Irã. Primeiro por causa do CR e segundo porque o Irã ainda tem chances de passar e vai jogar pra isso. (segunda-feira)
  • GRUPO C: França e Dinamarca fazem jogo de compadres, mas, se os franceses ganharem, a Austrália pode ganhar a vaga dos dinamarqueses ao vencer os peruanos. (terça-feira)
  • GRUPO D: Argentina e Nigéria deve ser o jogo mais tenso dessa rodada, mas fique atento a Croácia e Islândia, porque nesse grupo tudo pode acontecer. (terça-feira)
  • GRUPO E: Brasil e Sérvia, né... mas atenção ao outro jogo, porque é outro grupo que cada segundo conta. (quarta-feira)
  • GRUPO F: México e Suécia devem realizar um jogão. (quarta-feira)
  • GRUPO G: Bélgica e Inglaterra disputam a liderança. (quinta-feira) 
  • GRUPO H: Senegal e Colômbia brigam pela vaga num jogo que deve ser pegadíssimo, enquanto o Japão enfrenta uma Polônia eliminada (quinta-feira)

sábado, 23 de junho de 2018

COPA 2018: Nos eixos?


O grupo G sempre foi óbvio. Bélgica e Inglaterra venceriam seus jogos contra Tunísia e Panamá e disputariam a liderança no confronto direto. Caberia saber como as seleções europeias se comportariam. Só que a Tunísia não veio à passeio: embalada por uma torcida apaixonada, fez jogo duro contra os ingleses e não temeu os diabos belgas, mas pecou em erros bobos e condicionamento físico (antes e durante a competição). A Bélgica mostrou que sua geração de ouro veio mesmo marcar seu nome nessa Copa. Precisa acertar as ausências por lesão na defesa, mas deve chegar fácil nas quartas (onde pode cruzar com o Brasil, dependendo dos resultados).

Lukaku e De Bruyne
Quero ressaltar aqui o atacante belga Lukaku. Filho de imigrantes congoleses, teve uma infância extremamente difícil e sofreu MUITO preconceito dentro do futebol. Na escolinha de futebol, teve pai querendo tirá-lo de campo porque não o queria perto de seu filho. No profissional, era belga quando estava em alta, mas era congolês quando estava em baixa. Hoje é o maior artilheiro da seleção belga com uma história de luta contra o preconceito a partir de sua perseverança. Acho a Bélgica uma excelente seleção, mas não curto a postura de alguns jogadores. Porém, passo agora a torcer pelo Lukaku nesta Copa. Além disso tudo, ele não cava pênalti, curte o Brasil e fala português.

Enquanto isso, o grupo F (que cruza com o grupo do Brasil)...


Depois da vitória na primeira rodada contra a Alemanha, o México (e sua torcida) veio embalado contra uma fraca Coréia do Sul. Com maior controle do jogo, os mexicanos foram criando jogadas e amadurecendo seus gols, enquanto os coreanos corriam e batiam no meio de alguns poucos bons lances (o coreano Son é uma daquelas andorinhas). México se credenciou como uma força nessa competição.


Depois da derrota na primeira rodada para o México, esperava-se que a Alemanha viesse engolindo a bola. Até começou bem, mas teve bastante dificuldade para furar a barreira sueca e não se preparou para os contra-ataques. Alguns dizem que a Alemanha cansou de ganhar e perdeu o foco, outros que a renovação não está sendo bem feita, principalmente no setor defensivo. A Suécia eliminou Holanda e Itália (repescagem) nas eliminatórias, mas ganhou com um pênalti da Coréia na primeira rodada. O que ela tem então? Força de conjunto em marcação fechada. Os suíços ensinaram ao mundo como fazer um ferrolho e os suecos replicaram muito bem. Mas correr o tempo inteiro para se defender é exaustivo! E se defender da Alemanha? Tirando os problemas de arbitragem, esse jogo vai ser falado por anos pelos seus gols.

Isso deu uma sobrevida à Alemanha no grupo. Entendam: na próxima rodada, os alemães pegam os coreanos já eliminados, ou seja, dependem somente deles. Já México vs. Suécia será um jogo à flor da pele... A vitória do México deve levá-lo à liderança do grupo com Alemanha em segundo. Uma vitória da Suécia embola tudo, pois os três ficarão com 6 pontos e o saldo de gols fará toda a diferença. Será que México e Suécia farão um "jogo de compadres" para empatar e passar abraçados, eliminando a Alemanha? Veremos... e acompanharemos de perto porque, quem passar, vai trazer problema para o Brasil (SE a gente passar).