sábado, 30 de agosto de 2008

Bodas

Todo mundo sempre quer saber. Seja para comemorar casamentos ou relacionamentos e inventar temas para presentes etc... Direto do Wikipedia: BODA é a celebração civil ou religiosa que comemora o casamento. A palavra boda vem do latim vota (plural de votum, "promessa"), referida aos votos matrimoniais. Para cada ano, existe um material que representa uma nova etapa. É tradicional na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social.

Então... descubram suas bodas:
  1. Papel
  2. Algodão
  3. Trigo ou Couro
  4. Flores e Frutas ou Cera
  5. Madeira
  6. Perfume ou Açúcar
  7. Lã ou Latão
  8. Papoula ou Barro
  9. Cerâmica ou Vime
  10. Estanho
  11. Aço
  12. Seda ou Ônix
  13. Linho ou Renda
  14. Marfim
  15. Cristal
  16. Safira ou Turmalina
  17. Rosa
  18. Turquesa
  19. Cretone ou Água Marinha
  20. Porcelana
  21. Zircão
  22. Louça
  23. Palha
  24. Opala
  25. Prata
  26. Alexandrita
  27. Crisopázio
  28. Hematita
  29. Erva
  30. Pérola
  31. Nácar
  32. Pinho
  33. Crizo
  34. Oliveira
  35. Coral
  36. Cedro
  37. Aventurina
  38. Carvalho
  39. Mármore
  40. Rubi ou Esmeralda
  41. Seda
  42. Prata Dourada
  43. Azeviche
  44. Carbonato
  45. Platina
  46. Alabastro
  47. Jaspe
  48. Granito
  49. Heliotrópio
  50. Ouro
  51. Bronze
  52. Argila
  53. Antimônio
  54. Níquel
  55. Ametista
  56. Malaquita
  57. Lápis Lázuli
  58. Vidro
  59. Cereja
  60. Diamante ou Jade
  61. Cobre
  62. Telurita
  63. Sândalo
  64. Fabulita
  65. Ferro
  66. Ébano
  67. Neve
  68. Chumbo
  69. Mercúrio
  70. Vinho
  71. Zinco
  72. Aveia
  73. Manjerona
  74. Macieira
  75. Brilhante ou Alabastre
  76. Cipreste
  77. Alfazema
  78. Benjoim
  79. Café
  80. Carvalho
  81. Cacau
  82. Cravo
  83. Begônia
  84. Crisântemo
  85. Girassol
  86. Hortênsia
  87. Nogueira
  88. Pêra
  89. Figueira
  90. Álamo
  91. Pinheiro
  92. Salgueiro
  93. Imbuia
  94. Palmeira
  95. Sândalo
  96. Oliveira
  97. Abeto
  98. Pinheiro (igual ao 91?)
  99. Salgueiro (igual ao 92?)
  100. Jequitibá
O próximo? Ora, use a imaginação! Vai valer a pena comemorar, não acha? Aliás... se alguém chegar aos 100 anos de casado, me avisem, ok? Aliás... se alguém passar dos 60 já está no lucro nos dias de hoje!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Propaganda, erotismo e muito humor!

Excelente propaganda do motel Charm divulgando seu pernoite com café da manhã tropical incluso. Dá-lhe criatividade para ser erótico e até mesmo explícito! Aliás, é possível encontrar motéis com propagandas interessantes... é raro e cheia de trocadilhos, mas é divertido sempre.

domingo, 24 de agosto de 2008

Balanço olímpico

Visualmente, a China conquistou o mundo. Luzes, cores, tecnologia, história. E também ganhou os jogos com 51 medalhas de ouro, 21 pódios em 38 modalidades e seus atletas de internato. Mas os heróis, pra mim, representam os quatro elementos: são o relâmpago Usain Bolt com três medalhas de ouro e três recordes em corridas (TERRA), o peixe Michael Phelps com 8 medalhas de ouro em todas as provas que disputou (ÁGUA), a musa Isinbayeva que voa a altura necessária com graça e elegância (AR) e a chama olímpica que foi respeitada e gerou momentos de solidariedade entre países inimigos, como no caso de Rússia e Geórgia que tiveram atletas juntas e abraçadas em um pódio (FOGO). Bom... o respeito à chama ficou no quase... tivemos o abandono da medalha de bronze de um lutador sueco e um chute na cara do juiz de um cubano do taekwondo que estava certo, mas perdeu o controle e o direito de disputar competições internacionais.

O Brasil continua um coadjuvante olímpica que fica achando que pode ser alguma coisa. As expectativas que a mídia joga sobre os nossos atletas são absurdas. Na maratona aquática, uma de nossas nadadoras chegou a 3ª posição faltando ainda 1km pra acabar a prova e os narradores já gritavam "é ouro!". Um absurdo.

Concordo com uma psicóloga que foi à TV dizer que atletas de alto nível não podem se abalar com pressão. Isso é verdade. Aquela famosa frase: "não sabe brincar, não desce pro play". Isso vale para atletas da ginástica, do atletismo e – principalmente – dos medíocres jogadores de futebol masculino. É só seguirem o exemplo de Maurren Maggi e César Cielo.

Mas nós ainda ganhamos 15 medalhas, repetindo nosso melhor resultado de Atlanta, em 1996, ficando em 23° lugar. Foram 3 de ouro, 4 de prata e 8 de bronze (menos medalhas de ouro que Atenas, em 2004, quando conseguimos 5). Interessante notar que 3 das 4 de prata são as mais doloridas: o sensacional futebol feminino de Marta e Cia., a discutível família Bernardinho do volley masculino e a dupla de praia Márcio e Fábio Luiz. Somente a incrível prata de Scheidt e Prada é bem comentada por não ter sido esperada. Eu particularmente acho isso idiota. Prata é muito bom. Vem da derrota do ouro, mas é o segundo lugar em uma competição mundial para um país que ignora esportes que não sejam futebol masculino. As meninas do futebol são heroínas que nem emprego tem e ainda chegam a uma final.

Vamos às medalhas:

OUROS INÉDITOS: César Cielo (natação 50m livre masculino com o tempo de 21"30), Maureen Maggi (salto em distância feminino com o salto de 7,04m, dando a primeira medalha de ouro para uma mulher em esportes individuais) e Volley feminino (de quadra com uma campanha primorosa e apenas 1 set perdido na final contra os EUA)

PRATAS SOFRIDAS: Futebol feminino (perdemos de 1 a 0 na prorrogação dos EUA... força meninas!), Vela (classe star masculino com o sempre vitorioso Scheidt e Prada, numa regata inesperada), Volley de praia masculino (Márcio e Fabio Luiz venceram a dupla brasileira principal na semi-final, mas não suportaram os americanos) e Volley masculino (uma conturbada família do técnico Bernardinho saiu do Brasil em crise, chegou à final, mas perdeu de novo para os algozes americanos)

BRONZES DISPUTADOS: Ketleyn Quadros (judô categoria leve feminino, na primeira medalha brasileira para uma mulher em esporte individual), Leandro Guilheiro (judô categoria leve masculino, no bicampeonato olímpico de bronze), Tiago Camilo (judô cateogria meio-médio), César Cielo (natação 100m livre masculino, foi sua primeira medalha lutando contra Phelps), Vela (classe 470 feminino, onde Isabel Swan e Fernanda Oliveira ganharam medalha inédita e indesperada), Volley de praia masculino (Ricardo e Emanuel foram para o bronze após a derrota para os brasileiros de prata), Futebol masculino (sem comentários) e Natália Falavigna (taekwondo feminino inédito!)

Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, fez um balanço positivo. E concordo com ele. Brasil teve mais atletas em mais modalidades, chegou a mais finais (38), chegou a finais que nunca havia estado antes (salto em distância e revezamento 4x100), ganhou medalhas inéditas (ouro na natação, volley feminino e salto em distância, e bronze no taekwondo, no judô feminino e na vela 470 feminino) e tivemos a participação feminina como destaque máximo. Ponto pra ele. Isso é importantíssimo mesmo. E, tirando EUA, Canadá (com três medalhas a mais) e as três medalhas do jamaicano Usain Bolt, somos a potência na América. Cuba (28°) tem mais medalhas, mas tem um ouro a menos. A Argentina ficou em 35º com dois ouros e quatro bronzes.

Mas fica a pergunta: nosso país merece sediar os jogos de 2016? Vocês já imaginaram o que a mídia irá fazer com nossos atletas? Invadindo casas, vasculhando, fazendo horrorosas frases de efeito e vídeos editados... E o Rio? Tem estrutura? Tem políticos que não irão roubar o dinheiro investido? Eu temo pelos resultados... Parece que o Panamericano de 2007 na cidade foi uma tentativa de provar ao mundo e a nós mesmos de que somos capazes. A Copa do Mundo em 2014 vem aí. Mas ficaram muitas dúvidas. O Brasil ainda não investe da maneira correta. Vejam os EUA e seu sistema universitário de investimento em esporte. É quase perfeito. Nossos atletas ainda dependem de migalhas federais em forma de bolsas com incentivo fiscal para agradar a patrocinadores. Alguns treinam com dinheiro próprio e condição não-esportivas.

Bom... que venha Londres. O encerramento londrino foi fraco, mas temos quatro anos até lá.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Candidatas para 2016

Agora vamos ver as marcas das cidades candidatas aos Jogos Olímpicos de 2016. Praga (República Tcheca), Baku (Azerbaijão) e Doha (Qatar) não passaram, então veremos somente as finalistas:


















- CHICAGO: A estrela americana virou a estilizada rosa dos ventos da "Cidade do Vento" que é a estrela da bandeira da cidade e suas pontas representam esperança, harmonia, respeito, amizade, excelência e celebração. As cores dos anéis estão no degradé da imagem. Uma letra sem serifa de ótima leitura e bem moderna. Bom... os "atributos estrelares" caem como uma luva. Só acho que esse degradé vai dar trabalho nas aplicações gráficas. Mas já foram 4 vezes nos EUA: 1904 (Saint Louis), 1932, 1984 (ambos em Los Angeles, que tentou 2016 também com uma marca horrorosa) e 1996 (Atlanta). Será que vão fazer mais uma por lá?


















- MADRI: Uma luminosa mão aberta com as cores olímpicas que representam a união dos povos? E o famoso "M" em toda mão como se fosse o M de Madri, uma cidade conhecida por ser ponto de refrência de várias culturas na Europa? E uma letra "modernosa" que precisa de um traço no meio do zero? Sei não... Parece que o designer Joaquin Mallo entrou nessa onda mundial de marcas orgânicas (vide Oi e Marca Brasil) que pode deixar as coisas bem esquisitas. E antes era pior: só o contorno da mão! Penso que eles poderão trabalhar com os dedinhos... já imaginaram no que vai dar? Bom... Barcelona já teve a sua em 1992 e a Europa teve Atenas (Grécia) em 2004 e terá Londres (Inglaterra) em 2012. Farão outra por lá?













- TÓQUIO: Já fizeram em 64 e vão tentar de novo. O círculo vermelho / sol nascente característico está na tipografia... só que desta vez ficou bom. O nó MUSUBI significa a união de esporte e cultura, de tradição e tecnologia. E porque as cores olímpicas precisam terminar com um degradé? Degradé é sempre complicado! Com essa Olimpíada em Pequim creio que não farão tão rápido uma outra pela Ásia... mas o capitalismo pode falar mais alto.
















- RIO DE JANEIRO: Sempre o Pão-de-Açúcar... Dessa vez com um jeito de coração / borboleta que, para a designer Ana Soter, mostra a inquestionável paixão dos cariocas pelo esporte. Isso é verdade, mas você vê isso na marca? Ela inovou nas cores com a introdução do laranja e variações de verde (significam "natureza exuberante"...) e acho isso positivo. Mas o número 1 ser um ponto de exclamação para contrapôr a letra I de Rio, na minha opinião, foi forçado. É para demonstrar a emoção que todos têm quando chegam à cidade e como estamos felizes por sediar os jogos... É? Jura? O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro disse que a marca é forte, nobre e cheia de energia e apresenta a felicidade que os brasileiros tem de receber diferentes povos. Então, tá... Mas parece que temos chance. Nunca houve uma Olimpíada na América do Sul e o COI já investiu nos Jogos Panamericanos de 2007 para poder reduzir o investimento. Será que vai?

Por fim, descobri o porquê da criatividade sumir dos anéis: o Comitê Olímpico Internacional proibiu o uso de símbolos olímpicos nas marcas! A tocha de Atlanta em 1996 foi a última. A primeira marca para Chicago utilizava uma tocha (criatividade americana?), mas teve que mudar para essa.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Misha!

Cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980. Eu tinha 2 anos, mas me lembro do ursinho chorando e se despedindo como um balão. Foi sensacional. Nada de tecnologia, apenas formações de movimentos humanos. Nenhum mascote olímpico chegou aos pés do Misha. O primeiro mascote oficial foi Waldi, o daschund dos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

::
MISHA!
The Closing ceremony of the Olympic Games of Moscow, in 1980. I was 2 years old, but I remember the bear Misha's tears and his goodbye as a balloon. Amazing! No technology, only human formations. The dachshund Waldi, was the first officially named Olympic mascot.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

30

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Medalhas olímpicas

Já que o Brasil verá pouquíssimas medalhas esse ano, resolvi mostrar a todos o prêmio máximo dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Na frente, achei interessante o uso de jade para dar um diferencial, de material característico da China. Na parte de trás, a imagem em relevo de Niké, a deusa grega da vitória.

::
OLYMPIC MEDALS
Those are the Olympic medals. I thought it was interesting that they used jade to give a chinese characteristic to the medals. The Greek goddess of victory Niké is on the back.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Marcas olímpicas

Não... não vou falar de estatísticas ou recordes... vou falar de marcas, logos, "brands". Acho interessante registrar essas criações. Se algúem tiver informações sobre os autores ou explicações melhores, escrevam!

Os jogos começaram em 1896, mas vou começar por 1932, pois antes disso encontrei imagens e cartazes que não funcionavam como marca, mas como imagem geral. Vejam AQUI.

A heráldica americana com os anéis e inscrições em latim são a base da marca dos Jogos Olímpicos em Los Angeles (1932). Ainda tem um galho de louro (eu acho). É uma marca meio complicada... muita coisa junta e sobreposta.

Esse sino com a águia alemã é simples demais para as Olimpíadas em Berlin de 1936. Quase caseiro. Não sei o que significa o sino. E a distância entre os anéis foi modificada de forma errônea. Fraco. Mas as guerras já estavam por aí.

Os Jogos Olímpicos de Londres colocaram o Big Ben como imagem icônica. É uma saída cliché... e foi repetida... Mas foi nessa Olimpíada que foram usados pela primeira vez os pictogramas para cada modalidade.

Um prédio famoso da capital sueca foi utilizado para a marca dos jogos de Helsink em 52. Não sei que prédio é. Está mais pra selo do que propriamente uma marca.

Primeira olimpíada no continente da Oceania. Aparece a tocha e toda a Austrália é representada. Os anéis também estão com suas distâncias modificadas.

Em 1960, ao invés da arquitetura, Roma utilizou um símbolo da cidade mesclado aos anéis: a loba de Roma. Boa apropriação, mas acho que ficou preguiçoso. Só colocar a loba é pouca criatividade. Encontrei versões mais interessante no site que postei lá em cima.

Símbolo do país. Por mais conciso, coerente, gráfico e simples que seja... foi preguiça olímpica.

Achei muito doida essa ilusão de ótica que fizeram para a marca dos Jogos Olímpicos no México, em 1968. A brincadeira ótica ainda mescla de maneira interessantísima o 68 e os anéis olímpicos.

Gostaram da ilusão de ótica para as Olimpíadas de Munique, em 72. É o "Sol Brilhante". Aparecia em azul. O objetivo era apresentar uma nova Alemanha democrática e otimista (pós-guerra). O designer Oil Atcher desenhou os pictogramas mais famosos de todos os tempos para esses jogos.

Essa é de Montreal em 76. Gostei. Boa forma de diferenciar os anéis de forma simples e geométrica. Dá para fazer várias aplicações.

As linhas de 68 reapareceram na marca dos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. O "foguete" é legal... simples e geométrico, mas faltou uma mescla interessante com os anéis.

Não dava pra esperar algo sensacional dos EUA, né? Parece que ficaram com inveja da URSS: traços formando as estrelas americanas e a mesma falta de criatividade com os anéis para as Olimpíadas de Los Angeles em 84. Será que eles acham que ficou melhor do que a soviética? Eu não acho...

Uma espiral em cores primárias para as Olimpíadas de Seul, em 1988? Entendeu? Nem eu... mas essas cores primárias viraram moda depois... E a falta de criatividade com os anéis também...

Acho que a marca de Barcelona em 1992 é formada por pinceladas (nas cores primárias) que formam um atleta saltando. É uma das mais lembradas e copiadas. Devem ter feito uma bela estratégia de divulgação na época.

Ok, ok... me rendo. Os EUA conseguiram fazer algo legal para os jogos de Atlanta, em 1996. Os anéis fazendo parte da tocha são uma boa sacada. E é claro que tinha que ter estrelinhas americanas, mas até que ficaram legais como chama olímpica. Só não entendi o "100" que aparece na base da tocha...

Não falei que a marca de Barcelona tinha sido copiada? Ao invés das pinceladas espanholas, bumerangues formando um corredor e a cúpula da Ópera de Sydney (em cores primárias!!!) como um desenho aborígene... Criatividade ZERO do "proeminente artista australiano" Ken Done!

Em 2004, as Olimpíadas voltaram para casa... você não esperaria algo melhor como marca? A iconografia grega é tão vasta que achei essa marca bem sem graça. Pelo que entendi, a marca é uma coroa de louros (que era o antigo prêmio dos jogos clássicos, e não as medalhas) com bolinhas soltas que representam cabeças... pois é... você tem que enxergar pessoas de mãos dadas tentando formar um círculo de solidariedade... E os anéis? NADA!

Todo mundo já viu a piada de construção dessa marca:um homem sendo fuzilada pelos militares chineses. E parece mesmo! O site oficial tem uma explicação enorme para o que eles chamam de "Selo chinês, Pequim dançante" que, simplificando, é um ideograma estilizado de "capital". Pra mim é mais uma falta de criatividade: uma figura humana imitando a caligrafia chinesa, o nome da cidade com uma letrinha estilizada e os anéis soltos. Igual a Barcelona e Sydney, mas não usaram as três cores fundamentais porque tudo na China tem que ser vermelho...

E aí virá Londres... as próximas Olimpíadas terão essa marca... alguém entendeu? Vocês conseguem ver o 2012? Pra mim, ficou meio punk com essa cores vibrantes e vértices agudos. E foi uma super agência de design que fez por muito dinheiro. A idéia é de energia... de criar o espírito olímpico esportivo nos jovens. Bom... pode estar feio, esquisito ou qualquer outra coisa, mas fizeram um programa de identidade flexível, consistente e protegido que vale a pena conferir.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O desespero de acordar pode ser pior!

Pausa olímpica...
Algum de vocês precisa de dois despertadores pra poder acordar ou então os "cinco minutinhos" viram meia-hora (assim como eu)? Pois é... então vocês vão adorar (ou se desesperar) com o novo despertador.

Essa "obra-prima" funciona da seguinte forma: em seu topo, ficam três peças de quebra-cabeça que saltam do despertador quando o alarme toca. E o maldito alarme só desliga quando você conseguir remontar o quebra-cabeça! Isso se você encontrar as pecinhas que pularam! Não tenho a menor dúvida que eu iria quebrá-lo no primeiro dia!

Acharam a idéia tão surreal que ninguém iria comprar? Esse maldito despertador está esgotado! E custa 97 dóláres! E toda aquela história de ser necessária uma boa noite de sono? Eu hein...

::
THE DESPERATION OF WAKE UP COULD BE WORSE!
I usually need two alarm-clocks to wake up. You too? Well our problems are finishing (or beginning): some crazy person create the puzzle-alarm-clock. It wakes you up by firing four puzzle pieces up in the air, and then it is your task to get the pieces and put them back in the alarm clock. It won't turn off until then. OH MY GOD! I'm sure that I would break it at the first time! And this crazy gadget is sold out!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Essa é a perfeição chinesa?

É minha gente... acabo de ler no Globo.com, que aquela garotinha bonitinha que cantou uma música em homenagem à nação chinesa estava no playback. Esse não é o problema... o problema é que foi divulgado que a menina era a verdadeira cantora. Sabem por quê? Porque a cantora real era FEIA! Acreditam? E a justificativa do diretor musical do evento é: a cantora (Yang Peiyi) era a voz perfeita e a modelinho (Lin Miaoke) era a beleza perfeita e era essa imagem que eles precisavam passar. E TODA A EQUIPE CONCORDOU!

Na minha opinião, com essa notícia passaram a pior imagem de todas. Vejam as duas:

::
IS THAT THE CHINESE PERFECTION?
I read that the cute little girl that sang in Olympic Games opening were not the real singer. The music director said that the real singer was too ugly!!! They want to pass the image of a perfect China and then they used a model to show beauty with a perfect voice. In my opinion, the China image is the worst ever!

domingo, 10 de agosto de 2008

Símbolo olímpico

Os famosos anéis olímpicos foram criados em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin (recuperador dos antigos jogos gregos) e se tornaram o símbolo oficial não só das Olimpíadas como também da união dos povos e do espírito de solidariedade.

Cada anel corresponde a um continente: Azul = Europa, Amarelo = Ásia, Preto = África, Verde = Oceania, e Vermelho = Américas. Pelo menos uma dessas cinco cores faz parte de uma bandeira no mundo. É possível compor grande parte das bandeiras do mundo com essas cores. Ao criar o símbolo dos jogos, as cidades devem usar os anéis misturados a outros elementos.

::
OLYMPIC SYMBOL
The famous olympic rings are made in 1913 by Pierre de Coubertin and they become not only the official symbol of the Olympic Games but also a symbol of union and brotherhood. Each ring corresponds with a continent: Blue = Europe, Yellow = Asia, Black = Africa, Green = Oceania, and Red = Americas. At least one of these colors is on a flag around the world. It's possible to compose most of the flags around the world with thesse five colors. The cities must use the rings with other elements to create the symbol of their games.

sábado, 9 de agosto de 2008

Tochas olímpicas

Em época de Olimpíadas, vou tentar escrever algo sobre o assunto. Pra começar, a evolução das tochas olímpicas – dos jogos de verão e inverno –, tradição que começou nas Olimpíadas de Berlim, em 1936 (do site Vida Ordinária).Interessante perceber que no início, a "forma de tocha" era mais semelhante com o que se tem de referência do objeto. Em alguns, vemos um guarda-mão. Em 64, aparece o primeiro "modelo-palito", que influenciou os que vieram a seguir, até chegar nos objetos fálicos da modernidade.

A chama olímpica tem um significado mitológico. Segundo as lendas, o titã Prometeu teria criado os homens e roubado o fogo do Monte Olimpo para dar a eles. Esse fogo teria dado uma superioridade dos homens sobre os outros animais. Zeus, enfurecido pela audácia do titã, mandou acorrentá-lo por sua eternidade. A lenda segue em sua tragédia, mas o importante é o significado sagrado da chama, que era acendida durante os jogos olímpicos da antiguidade e tiveram sua tradição renovada.

::
OLYMPIC TORCHES
In Olympic times, olympic stuff! I will start with the evolution of the olympic torches (summer and winter games). The tradition began in 1936 at Berlin. It's interesting to see the "torch shape" in the beginning and the "stick shape" after 1964 til today. The olympic flame has a mythological meaning. The Prometeu's legend says that the titan stole the fire from gods to give humans the power over the animals.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Simples e genial

Como funciona um alfinete de fralda? Por que não pensar no mesmo sistema para o hashi (os pauzinhos de comida japonesa que dão um trabalho danado para os iniciantes)? Solução simples e absolutamente genial. Pra mim, isso é design.

::
SIMPLE AND GENIUS
How does a diaper pin work? Does its system work for
hashi (the japanese food sticks)? Easy and genius solution. That's design for me.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Diário portenho

Estive ausente por um tempinho. Andei pela Argentina em um encontro de design e aproveitei para conhecer o novo point brasileiro de férias. Essas são as minhas impressões:

SOBRE A CIDADE: Buenos Aires parece o centro da cidade do Rio de Janeiro com um ar europeu. E isso não significa que é melhor... significa que é frio (entre 8º e 15º, fora o maldito vento). A Avenida 9 de Julio parece a Av. Presidente Vargas, e a Calle Florida parece o Saara arrumadinho. Lá também tem ambulantes, entregadores de papelzinho, mendigos, jogadores de bolinha no sinal, performistas de rua. Além disso, tem uma infestação (praga mesmo) de brasileiros consumistas carregados de sacolas. E quem disse que a cidade é barata? Aparentemente é metade do preço por causa do câmbio... mas não é bem assim. Uma camisa que custe 70 pesos, equivale a 35 reais, ou seja, o nosso preço. Então vale tanto a pena? Vale se você for para comprar calçados (eu trouxe uma sapataria) ou em lojas de grife que são muito caras por aqui. E também tem a lenda que a carne argentina é maravilhosa... tá... é boa... e só. Mas realmente é muito barato comer por lá. Andar de taxi é quase de graça. Como fui para o encontro e não para fazer turismo, não visitei alguns pontos turísticos fundamentais de Buenos Aires... mas o que vi, achei sem graça. Casa Rosada, Congresso, Puerto Madero... nada de mais. O show de tango no Piazzola foi muito bom. Mas nada que um final de semana não resolva. Aliás, só volto se for assim: em outro encontro de design ou em um final de semana para ver o que não vi e assumir a brasilidade consumista.
SOBRE O ENCONTRO: Norberto Chaves foi o ponto principal do III Encuentro Latinoamericano de Diseño na Universidad de Palermo. Consegui ir a duas das três palestras dele. E valeu muito a pena. O cara é genial. Fui bem seletivo, de acordo com a minha dissertação de mestrado. Então, assisti palestras de vários cantos do mundo, do Perú a Portugal, da Colômbia ao México. Muito interessante. Abre horizontes, gera possibilidades e faz a gente pensar a realidade de outras culturas.
SOBRE A MINHA PALESTRA: O que dizer? Sei lá... foi interessante... Comecei 10 minutos mais cedo porque a turma estava pequena, mas, de repente, teve um "estouro de boiada" e a sala lotou! A galera deve ter acordado mais tarde. Tenho uns vídeos que me fizeram perceber que eu falo muito rápido e gesticulando sem parar. Preciso descobrir se tenho genes italianos... Mas o importante foi que fiquei tranquilo. Achei que fosse tremer nas bases, mas correu tudo bem. Me senti no domínio do assunto e da aula. Agora sei que posso repetir o ato e até mesmo ver isso como profissão (iiiihhhhhh...)