domingo, 22 de dezembro de 2013

A desolação de uma jornada esperada

A nova trilogia da Terra Média tenta nos levar às histórias que precederam O Senhor dos Anéis (Lord of the Rings, 2001, 2002 e 2003). E até consegue porque - como já falei na crítica ao primeiro filme - é realmente tudo familiar. Mas... ficou chato... e o segundo filme, A desolação de Smaug (The hobbit: The desolation of Smaug, 2013), é ainda pior!

Sinceramente... não dá mais para enrolar o espectador com 3 filmes de 3h cada com um enredo cheio de falhas, com personagens sem graça e inúteis, e finais sacanas. Criaram fórmulas que já não funcionam, pois não acrescentam nada novo. E dessa vez fiz a (talvez) besteira de ler o livro e passei a entender toda a confusão iniciada no primeiro filme.

Dava pra fazer tudo em dois bom filmes de menos de 3 horas, mas o mercado exigiu e Peter Jackson aceitou (se vendeu). Tramas desnecessárias esticadas, tramas importantes ignoradas, personagem inexistentes incluídos... Sem querer ser purista - pois já entendo o que significa Roteiro Adaptado -, acho que ficou feio. Frodo, Legolas, Gimli, Aragorn... nenhum desses personagens aparece no livro. Tauriel, a belíssima e invencível elfa de Evangeline Lily, é um colírio para os olhos, porém inútil na trama e inexistente em toda a Terra Média! Ok... a cena dos barris é muito mais emocionante no filme do que no livro, mas inverosímel! Ou alguém aqui acha que um barril aberto com um anão dentro não afunda? Toda a história de Gandalf e o Necromancer serve para ligar as trilogias, mas não existe! E o final? O que dizer do final? A primeira trilogia deixa pontas também, mas nunca cortando o melhor.

Sorte que esses erros não apagam a grandiosidade criada anteriormente.

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