sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A juventude nos sonhos


"Não é verdade que as pessoas param de perseguir seus sonhos porque eles ficam velhos, eles ficam velhos porque param de perseguir seus sonhos." - Gabriel García Marquez

Do I can read.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Chave da vida


"Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me dizia que a felicidade era a chave da vida. Quando fui  para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescer. Eu escrevi 'feliz'. Eles disseram que eu não entendi a pergunta e eu disse que eles não entendiam a vida."

Do I can read.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

The power of love


"Quando o poder do amor superar o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz" - Jimmy Hendrix.

Do I can read.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Are you?


"Você é feliz? Sim. Continue fazendo o que está fazendo."
"Você é feliz? Não. Quer ser feliz? Sim. Mude alguma coisa."
"Você é feliz? Não. Quer ser feliz? Não. Continue fazendo o que está fazendo."

Do I can read.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Yes, I am!


"Nada é impossível, a palavra em si já diz 'eu sou possível'!" - Audry Hepburn (só em inglês faz sentido).

Do I can read.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Uma única vez...


"Você só vive uma vez."

Do I can read.

sábado, 24 de dezembro de 2011

É Natal! Delicie-se!


"Você é linda".

Do I can read.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Stop'n'go!

Até o fim do ano, umas mensagens pra gente rever 2011 e repensar 2012


"Pare de competir com os outros. Comece a competir com você mesmo."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Gato e rato na guerra do jazz

Momento de nostalgia musical. Às vezes acho que nasci na época musical errada. Mesmo curtindo o que é feito hoje em dia, sou fascinado pelo som do jazz, do blues, do soul de várias décadas atrás. Ter uma infância cercada de música ajudou, mas Tom & Jerry também!

Fora todos os desenhos de música clássica (meio que default) das animações da Hanna Barbera, o gato e o rato mais famosos do mundo tiveram um embate musical por causa de algumas horas de sono que ficaram gravados na minha memória audiovisual. Vejam ambos:

Solid Serenade (1946)
Uma serenata de um apaixonado Tom acaba com o sono de Jerry (e de Spike!).

PS.: A data correta é 1946 e não 1967 como diz no título do video. Em 46, a dupla Hanna Barbera era responsável pela animação. Em 67, como o vídeo a seguir, foi a era de Chuck Jones. Vejam nos créditos iniciais e no estilo do desenho as diferenças.

Rock'n'Rodent (1967)
Parece vingança, mas Jerry vira bateirista de jazz e inferniza a noite de Tom (e a de Spike!).


Delicioso! Hilário!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Menos TV, mais arte.


Perfeito o anúncio do Masp, criado pela agência DM9DDB.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Ainda bem que sou Flamengo"!


Hoje, dia 13 de dezembro, o Flamengo completa 30 anos de seu título mundial! É claro que as homenagens estão espalhadas pela TV e pela web (clique na imagem do site oficial), além de ações de marketing como a camisa comemorativa que será lançada amanhã. O mais interessante foi a retransmissão na íntegra do jogo de 1981 pela Rádio Globo à meia-noite de hoje!


Todo flamenguista se orgulha do time composto por Raul, Marinho, Mozer, Leandro, Júnior, Andrade, Lico, Adílio, Tita, Zico e Nunes, e comandado por Carpegiani. No Estádio Nácional de Tóquio, esse time derrotou por 3 a 0 a equipe do Liverpool, com dois gols de Nunes e um de Adílio. Era um time de coração, de garra, de ídolos formados em casa! Uma família que até hoje é Flamengo até morrer!

Infelizmente, eu tinha 3 anos e não pude curtir o momento como deveria. Por essa razão, tenho a noção que a estrela amarela e solitária do escudo do Flamengo está virando uma balzaquiana amargurada. Ela precisa de companhia. Precisamos voltar ao cenário internacional com honra. É hora de mostrar que a hegemonia carioca vai além do país tropical.

Parabéns ao Flamengo! Que "mesmo quando ele não vai bem / algo me diz em rubro-negro / que o sofrimento leva além / não existe amor sem medo / Boa noite!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Arte brasileira a caminho da Índia

Fui ver a exposição Índia! que está no CCBB. Então... depois de Escher (2011) e Irã (2010), essa exposição deixa muito a desejar. Mesmo sendo a maior mostra sobre o país por aqui, a riquíssima iconografia indiana foi negligenciada pelos cenógrafos e designers da exposição nas 18 salas. Pintar paredes e pendurar quadros não é suficiente. Mesmo que o material conseguido para a exposição não fosse interessante, cabia à curadoria e - principalmente - aos designers da exposição terem melhorado e enriquecido o conteúdo. As obras importantes se perdem no excesso de fotografias que deixa tudo meio chato e aumenta a expectativa por algo que nunca vem.


Aliás... é como na entrada com o hall do CCBB preparado com um belo Ganesha e um tecido com flores no teto que elevam o desejo de ver uma exposição fraca. A música, os bonecos de sombra e os fantoches são pessimamente explorados. Os tecidos (saris e por aí vai) até aaprecem, mas por que não mostraram as amarrações. Manequins espalhados não valem.

E o que falar da mitologia hindu? Quase nada! Algumas poucas estátuas e olhe lá! Kama Sutra... pra quê? Taj Mahal... onde? Só se for pra tirar uma foto ao lado da TV que passa uma reprise da novela Caminho das Índias... acredita? Até que a sala da novela - junto com Bollywood - está com uma cenografia melhor do que toda a exposição, com destaque para o simples brinquedo visual de papel celofane e impressão tricromática.

Fala sério: 3 milênios de cultura, 6 religiões, mais de 1,2 bilhões de pessoas e 20 idiomas... merecia algo MUITO melhor. Bem decepcionante. A parte de arte contemporânea (Índia - Lado a Lado) chega a ser mais interessante em determinados momentos.


Mas o título desse post quer dizer que, a caminho da exposição, eu vi algo EXCELENTE! A exposição 1911-2011 - Arte Brasileira e Depois no reaberto Paço Imperial está em um nível altíssimo! São mais de 180 obras da Coleção Itaú que tem Segall, Portinari, Pancetti, Gerchman, Mabe, Cildo, Leirner, Tarsila, Pape, Sacilotto, Milhazes e tantos outros maravilhosos representantes da nossa arte! Quem abre é a escultura O impossível, de Maria Martins, que está no átrio da bela construção.

Dividido em seis módulos sequenciais nos dois andares do prédio, o percurso começa pelo setor A Marca Humana, que dá ênfase ao figurativismo dos primórdios do modernismo no Brasil. Os outros setores são: Irrealismos (com a obra mais recente: Magenta Grace, de Rodolpho Parigi), Modos de Abstração (um show de arte concreta!), A Contestação Pop, Na Linha da Ideia e Outros Modos, Outras Mídias, com produções mais recentes.

Após seis meses de reforma, o Paço voltou em grande estilo. Os espaços internos exibem agora placas de sinalização que contam um pouco da história da qual foram testemunhas, como a sacada onde a Princesa Isabel anunciou à multidão a Lei Áurea, em 1888, acabando com a escravatura. Ou a sala onde Dom Pedro I comunicou sua permanência no Brasil em 1822, data conhecida como o Dia do Fico.

Fica até 12 de fevereiro de 2012 e é de graça! Amén!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jogos ainda mortais!

Sou fã de Jogos Mortais (Saw, 2004). Mesmo.

Não da série toda. Só do primeiro. Fui ver duas vezes no cinema e confesso ter ficado extasiado nas duas vezes ao ver o brilhante final. Dois novos personagens entraram para história do cinema de terror: o assassino Jigsaw e seu bonequinho mais do que sinistro. Se eu falar muito mais, perde a graça (mesmo que todo mundo já saiba tudo). O filme precisa ser visto.

E esse trailer diz mais...



A brincadeira faz parte da campanha de marketing do novo filme dos Muppets, que chegou ao Brasil no último fim de semana, e ainda teve cartazes com o tema Lanterna Verde e Crepúsculo, cover do Nirvana e outros trailers parodiando Happy Feet e Atividade Paranormal.

Alguém ficou com medo da Miss Pigsaw?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Marca do coração que pulsa infinito

A história dos Jogos Paraolímpicos teve início em 1948, quando veteranos da Segunda Guerra com lesões na medula espinhal, reuniram-se em uma competição esportiva em Stoke Mandeville, na Inglaterra. No entanto, a primeira edição com estilo olímpico, foi organizada em Roma (1960). Apenas a partir de Seul (1988), a mesma cidade passou a sediar os dois eventos. Já falei AQUI, AQUI e AQUI o quanto as Paraolimpíadas são pra lá de maiores e mais importantes do que a gente pensa.

E, neste final de semana foi lançada, a marca das Paraolimpíadas no Rio, também criada pelas Tátil. Assim como a marca principal, a agência diz que essa marca também é 3D... e agora multissensorial... Hã?


Como não era uma concorrência, a Tátil teve várias reuniões durante 10 meses com o Comitê Paraolímpico Internacional e alguns atletas. Eles dizem que usaram símbolos universais para materializar uma marca 3D multissensorial com a mensagem de que todos somos iguais: o infinito - a energia traduzida na garra - e o coração - o centro vital de todo ser humano.

Bom... já falei sobre o papo de ser 3D no post da marca principal. Agora vem o papo de multissensorial... tem alguém ouvindo a marca? Saboreando a marca? Cheirando a marca? Sério... ver e tocar a marca não é nenhuma novidade. Marcas evocando lembranças, sons, cheiros e sabores também são clichés. Acho que forçaram novamente a barra. Bom... fizeram uma estátua 3D em poliuretano que foi equipada com sensores de movimento que ativam luz e som ao toque. A atleta deficiente visual Ádria Santos foi às lágrimas e deu força ao argumento. Mas vão fazer isso numa camisa? Bandeira? Folheto? Broche?

Contudo, a idéia do coração é excelente! Todos nós o temos, independente das faculdades mentais, das cores, das crenças! E esse evento faz realmente os corações pulsarem infinitamente quase em unísono. Se comparado às marcas anteriores... aí... o trabalho é impecável!



O pictograma de Toronto é interessante, mas o resto é fraco. Até já comentei da de Pequim, mas não tinha percebido o quão próximo da de Barcelona tinha sido. Tudo relacionado a 2012 é de chorar. Estou aguardando argumentos irrefutáveis que me convençam de que "isso" é válido, mesmo com um projeto de identidade visual bem definido.

Ah... descobri o significado dos três "Nikes"! Em Seul, foram utlizados cinco Taegeuk (lembram do Ying e Yang?) nas cores dos aros olímpicos que foram incorporados ao Comitê no ano seguinte. Em 1994, a marca foi reformulada para somente três Taegeuk nas cores que são mais amplamente representadas em bandeiras nacionais e são referência visual (RGB). O lema passou a ser Mente, Corpo, Espírito. Em 2003, a agência Scholz & Friends começou um novo redesenho da marca. Com um novo lema - Espírito em movimento -, os Taegeuk se transformaram em Agitos (palavra latina que significa "eu me movo", mas eu não sabia que tinha uma representação gráfica), circundando um ponto central para enfatizar o papel de trazer atletas de todos os cantos do mundo juntos para competir.

Disso fica a impressão que - independente de qualquer crítica que eu possa vir a fazer - o trabalho da Tátil é muito bom e dá credibilidade e visibilidade internacional ao design brasileiro. Viva!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Mistério Magenta


Dizem que Magenta é rosa. Que Magenta está no cartucho das impressoras. Ou seja... Magenta é cor.

Será?


Se vocês clicarem para ampliar a imagem acima, verão que não existe o Magenta (e nada parecido com rosa) no espectro de luz vísivel ao homem – que são ondas eletromagnéticas variando em freqüência, da mais baixa (à direita, onde adentra o infravermelho, o microondas e o rádio) à mais alta (na esquerda, onde avança sobre o ultravioleta, raios-x e raios gama). Aliás, isso mata com os famosos discos cromáticos porque o espectro de luz não dobra! Ele é linear!

Mas, segundo Liz Elliot, o Magenta seria uma mistura dos dois extremos do espectro, violeta e vermelho. Como nosso cérebro não é capaz de somar as duas frequências, ele faz um truque com sua cor complementar e "inventa" o Magenta.

Então, a luz não tem todas as cores? Daonde vem o Magenta afinal? Seria ele o Flicts?

Calma... É uma questão de compreender o que é a cor cientificamente. As cores que percebemos não são determinadas apenas por sua frequência no espectro eletromagnético, e sim em como estimulam nossa retina, sensível a três cores primárias (RGB). Não temos um sensor ótico capaz de medir a frequência exata da luz que entra em nossos globos oculares, e sim três tipos de células sensíveis a cor que reagem apenas a três pequenas fatias desse espectro, localizadas aproximadamente em sua metade e dois extremos.

Em 1931, a Comissão Internacional sobre Iluminação (CIE) fez diversos experimentos para criar um diagrama de cores a partir do que percebemos. No espaço "ferradura" de cores, o espectro de luz visível está na curva. Todas as cores dentro da "ferradura", incluindo o Magenta, são construídas em nosso cérebro combinando os diferentes estímulos captados por nossos três tipos de células cromáticas. Então, elas realmente “não existem”, pois não são frequências eletromagnéticas definidas.

Mas não para por aí: o espaço de cores do CIE não é completo, porque nenhum monitor no mundo é capaz de representá-lo da forma perfeita! Ainda precisaria de um eixo para representar a intensidade da cor, variando do preto ao branco (imagine essa "ferradura" estendendo-se tridimensionalmente, variando seu brilho).

As cores em si mesmas, incluindo as espectrais, são a rigor todas construções mentais. É só eu falar a palavra "tomate" que você logo imagina sua cor vermelha. A maior dificuldade de um daltônico de nascença não é somente não ver a cor, mas nem conhecer o seu significado.

Agora, o Magenta está na sua cabeça.

PS.: Esse post também poderia se chamar "O Mistério Marrom". 

(Via 100nexos)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Música pictográfica


Tente entender a sequência de pictogramas acima antes de ler o resto deste post. Se ficou difícil, veja o clipe da música Friday, I'm in love, da banda The Cure:



Entendeu? Não ainda? Leia a letra da música:
I don’t care if monday’s blue / Tuesday’s grey and wednesday too / Thursday i don’t care about you / It’s friday i’m in love
Monday you can fall apart / Tuesday wednesday break my heart / Thursday doesn’t even start / It’s friday i’m in love
I don’t care if monday’s black / Tuesday wednesday heart attack / Thursday never looking back / It’s friday i’m in love
Monday you can hold your head / Tuesday wednesday stay in bed / Oh thursday watch the walls instead / It’s friday i’m in love
Agora sim... excelentes pictogramas, não? E virou camisa que você pode comprar aqui por U$12 mais taxas! Legal!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Criatividade" nos cartazes de Hollywood

Que Hollywood já está sem ideias há algum tempo, a gente já sabe, né? E mesmo que eu coloque aqui vários cartazes interessantes de filmes feitos de forma "amadora", veremos que, para o mercado cinematográfico, eles são sempre iguais (clique para aumentar):


A comparação foi feita no 9gag. Tanto designer bom fazendo coisa boa de bobeira por aí e eles ficam na mesmice... lamentável.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Arte é uma garantia de sanidade"


No último domingo, terminou a exposição O retorno do desejo proibido, de Louise Bourgeois no MAM-RJ. Apesar de ter ficado conhecida por aqui por suas grandes aranhas, suas esculturas tem um tom abstrato-expressionista interessante. Me lembrei o tempo todo do Museu de Imagens do Inconsciente, já que suas obras transitam pelo simbolismo de suas emoções e estados psicológicos, como medo, compulsão, culpa e agressão.

A artista defendia sua arte como uma forma de psicanálise e garantia de sua sanidade (vide obra acima) e essa é a base curatória da exposição. Bourgeois lia Freud, Jung, Lacan, e se inspirava nas possibilidades plásticas do imaginário dos sonhos surrealistas para uma visão singular da conexão entre seu processo criativo e sua função catártica em temas como maternidade, paternidade, sexo, amor e morte. Ao lado, a bela obra em bronze Arco de Histeria (1993).

Maman, sua aranha gigante, é uma metáfora da maternidade que faz
referência à linha de fiação e à proteção e alimentação dos filhotes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CASA Cor

Em 2008, foram os lofts, os papéis de parede e a falta de novidades em uma linda casa em Laranjeiras. Em 2009, foi a sustentabilidade, os excessos e a falta de novidades num lugar bacana como o Jóckei. E, em 2010, os excessos, os papéis de parede e a falta de novidades em um lindíssimo palacete em Laranjeiras.

Adivinhem como foi o Casa Cor de 2011? Pois é... o lugar é maravilhoso por si só. A 21ª edição do maior evento de decoração do país ocupa até o dia 16 de novembro o belíssimo Palacete Linneo de Paula Machado, em Botafogo. É uma propriedade em estilo renascentista/francês com 54 ambientes assinados por 86 arquitetos, decoradores e paisagistas.



O resto é fraco (como sempre). Nada de novidades. Somente os excessos... de tamanhos e estilos. Até o espaço de picnic (de Alessandro Vieira Sartore) tem uma placa gigante de concreto que fica suspenso por um guindaste sobre a sua cabeça!!! Pelo menos dessa vez não tem televisão na geladeira, no teto, no armário, no box...

Bom... os papéis de parede continuam interessantes e há um destaque grande nos ambientes para obras de arte. Como no ano passado, o quarto das crianças (de Juliana Neves de Castro, Luciana Nasajon e Mabel Graham Bell) vale a visita pelo aproveitamento de espaços.

Outro espaço muito bom é a sala de banho do casal, porque o arquiteto Luiz Fernando Grabowsky fez de tudo para valorizar a já maravilhosa arquitetura do ambiente (assim como o solarium de Anna Luiza Rothier e Angela Frota).

Repito: vá pela CASA. Curta a arquitetura original escondida no meio de tanta coisa ruim.

(Fotos de divulgação)

sábado, 5 de novembro de 2011

Mais um dia...

Pra quem ainda não sabe, hoje, dia 5 de novembro é o Dia Nacional do Design (explico rapidamente aqui e aqui). Já que estou "comemorando" fazendo uns freelas – e por essa razão não tenho tido tempo de escrever nos blogs –, vou colocar aqui a excelente campanha da Revista De2ign como viral gráfico do Facebook. A setinha aponta para a foto do perfil daquele que escolher compartilhar as imagens.


Legal, não?

Vale até uma reflexão: se temos um dia de comemoração legítimo porque não temos um regulamentação igualmente legítima? Então, aproveito e divulgo também o blog Design é Qualidade, de Freddy van Camp, nome importante e atuante do design brasileiro (que foi meu professor na ESDI!).

Ah... e parabéns pra mim, né?!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como tirar uma foto 360°?

Impossível, não? Não mais... Na verdade, ainda é um projeto em vias de lançamento, mas a Throwable Panoramic Ball Camera tem tudo para agradar.

Ela é uma bola verde jogável cheia de ranhuras onde está instalado um sensor (acelerômetro) que capta o momento em que a bola começa a desacelerar. No exato segundo em que ela estiver inerte, a câmera dispara todas as suas 36 lentes (com foco fixo de 2 megapixels) para criar um panorama em 360°.




Muito legal!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Coca branca

Calma... nada de apologia à drogas. Na verdade, é mais uma prova de que a Coca-Cola sabe trabalhar muito bem a sua identidade.

Depois de transformar seu clássico vermelho em azul para Parintins, em prata e ouro para o Daft Punk e até mesmo tirá-lo em uma ação ecológica, a Coca-Cola anunciou que pela primeira vez em sua história usará o branco como principal cor de suas embalagens em lata!

A causa? Enfatizar a necessidade de proteção aos ursos polares, mascote da companhia desde 1922. Toda lata branca conterá um código para que o consumidor, caso deseje, efetue uma doação voluntária de U$1. A empresa fez uma doação inicial de US$ 2 milhões a World Wide Fund (WWF) – a maior organização independente de proteção à natureza – e pode entregar até mais U$ 1 milhão à entidade, dependendo do sucesso das doações dos consumidores.

Infelizmente, a novidade vale apenas para os Estados Unidos e o Canadá entre os meses de novembro e fevereiro. Claro que também tem uma razão comercial: alavancar às vendas no período de outono e inverno. Mas vai dizer que você não quer comprar várias pra colecionar e ajudar os ursinhos fofinhos?


PS.: Só pra deixar bem claro que, apesar de ser fã dessas iniciativas, sei que isso é uma grande máscara das grandes empresas. Investir em ações ecológicas/sustentáveis é importantíssimo. No entanto, é preciso fazê-lo por livre e espontânea vontade e não para desviar a atenção da poluição que a própria companhia gera.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O meu, o seu, o nosso chocolate!

Todo mundo tem um chocolate preferido... ao leite, amargo, branco etc. Todo mundo tem um extra preferido no seu chocolate... crocante, amêndoas, flocos de arroz etc. Todo mundo tem um recheio preferido no seu chocolate... licores, doces de leite, marshmallow etc. E se...

Ao invés de você comprar o que o mercado tem pra te oferecer, você pudesse MONTAR O SEU CHOCOLATE???



Tipo... GENIAL, não? Ainda é um projeto de graduação, mas cadê que não colocam isso em prática tipo... AGORA???

A belíssima designer francesa Elsa Lambinet – patrocinada pela marca suíça Blondel – desenvolveu 3 modelos (ao leite, amargo e branco), que permitem dezenas de combinações a partir de seus diferentes compartimentos: o chocolate branco tem a parte de cima texturizada para receber caldas, licores e outros líquidos; o chocolate amargo possui um grande furo para serem colcadas frutas, compotas, doces, etc; e o chocolate ao leite com dois lugares para acomodar amêndoas, nozes, confeitos e o que mais se quiser. Todos têm um compartimento onde pode ser inserida uma barrinha de sabor e ingredientes preferidos, como waffers, caramelos, biscoitos, cereais, chocolates de outros sabores etc.



Então... você pega o chocolatinho, seleciona os ingredientes e experimenta. E assim vai, até descobrir quais as combinações preferidas numa doce brincadeira (Sweet Play é o nome do projeto).





Alôôoouuu, Blondel!!! Se liga!!! Mais atual e delicioso impossível!

(Via Bem Legaus)

sábado, 22 de outubro de 2011

Vida é arte


(I can read)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É possível reduzir um indivíduo a uma cor?

Já falei bastante sobre a escala de cor Pantone neste blog (aqui e aqui, por exemplo). Mas hoje trago uma versão diferente... BEM diferente... a partir do olhar do artista plástico e designer francês Pierre David em um projeto para o Museu de Arte Moderna da Bahia em 2009 (Ano da França no Brasil).


Nuancier ("amostras" em francês) é uma escala de cor de pele. Quarenta modelos (entre funcionários do Museu e estudantes da Escola de Belas Artes da UFBA) foram fotografados e a cor de suas peles foi catalogada como uma escala Pantone (de um lado a foto e do outro a pele). Um fabricante de tintas identificou as cores e fez uma lata de tinta para cada cor de pele!

 


Como vocês podem ver acima, a exposição constava das escalas – que ficaram para o acervo do museu –, as latas de tinta e várias fotos dos modelos e suas peles. O objetivo do artista era fazer um questionamento sobre a raça tanto no Brasil quanto na França. Ele disse:
Tanto a França quanto o Brasil são sociedades multiraciais, onde a cor da pele é um importante divisor social. "Amo ou não amo sua cor" seria a questão principal? Como Brasil e França, com seus históricos escravagistas, respondem a isso?
Com a escala aberta, é possível ver um degradé de cores em que as peles quase se amalgamam e fazem a gente pensar se há realmente tanta diferença assim. E as latas de tinta colocam o homem e sua cor como matéria-prima em comércio. Cara... achei MUITO BOM! Mesmo!

(A partir do Com Limão)